5 Pinturas Alegóricas Famosas Que Carregam Significados Ocultos À Espera De Serem Descobertos
“An Allegory” por Sandro Botticelli, 1488 – 1552. (Foto: Wikimedia Commons [Domínio Público])
Ao longo da história da humanidade, as pessoas adoraram contar histórias. Da poesia e literatura à música e arte, contamos histórias através de uma variedade de mídias. Uma das ferramentas mais eficazes para revelar uma narrativa ou um conceito é uma alegoria. O termo vem da palavra latina allegoria, que significa “linguagem velada”.
Na pintura, os artistas usaram alegorias para transmitir ideias complexas – como amor, vida, morte, virtude e justiça – por meio de símbolos visuais e metáforas. Uma alegoria é como um significado oculto, esperando para ser descoberto pelo observador. Uma pintura alegórica pode incluir figuras que personificam diferentes emoções, como inveja ou amor. Os símbolos religiosos são frequentemente retratados como uma pomba, uma flor ou um raio de luz.
Na arte figurativa, os temas alegóricos eram frequentemente pintados desde a Renascença até meados do século XIX. Muitos permanecem esquivos hoje; as figuras alegóricas dependem de o espectador ser capaz de identificá-las, mas nem todos podem decifrar seu significado. E porque podem ser subjetivos, seus significados frequentemente evocam interpretações infinitas.
Esses famosos exemplos de alegorias na arte mostram que há mais nessas pinturas do que os olhos podem ver.
Primavera de Sandro Botticelli
“Primavera” por Sandro Botticelli, 1482. (Foto: Wikimedia Commons [CC BY 4.0])
No meio da composição, Vênus (um símbolo do amor) está vestida com trajes típicos de Florença do século XV. Acima de Vênus, seu filho Cupido aponta seu arco e flecha para as Três Graças (representando prazer, castidade e beleza).
À esquerda das Três Graças, Mercúrio – o deus romano de maio – usa seu cajado para afastar um aglomerado de nuvens. No lado direito da pintura, Zéfiro, o deus grego do vento oeste, agarra Chloris, uma ninfa associada às flores. Na mitologia, ela se transforma em Flora, a deusa da primavera, que é representada à esquerda do par como a mulher em um vestido com estampa floral. Por isso, alguns estudiosos acreditam que a Primavera representa uma primavera eterna.
Leda e o Cisne de Jean-Léon Gérôme
“Leda and the Swan” por Jean-Léon Gérôme, 1895. (Foto: Wikimedia Commons [Domínio Público])
O Alquimista de Pieter Brueghel, o Jovem
“The Alchemist” por Pieter Brueghel the Younger, 1558. (Foto: Wikimedia Commons [CC BY 4.0])
No canto superior direito da pintura, a família do alquimista é retratada implorando por moedas. Isso revela a consequência final de suas tentativas tolas de fazer ouro sem ganhá-lo. Na época em que essa cena foi pintada no século 17, a prática da alquimia (para transformar um metal em outro) estava completamente desacreditada. Este trabalho teria sido uma mensagem clara para os telespectadores na época, para que tenham cuidado com a tentação da trapaça e da ganância.
Vênus, Cupido e Inveja de Angelo Bronzino
“Venus, Cupid and Envy” por Angelo Bronzino, 1548-1550. (Foto: Wikimedia Commons [Domínio Público])
A inveja é representada como uma criatura com chifres ou demônio situado atrás do cupido. Em uma inspeção mais próxima, uma cobra parece sair da boca da criatura, também representando o ciúme.
As rosas cor de rosa no canto superior direito da cena representam beleza, paixão e amor.
A Educação de Aquiles por Auguste-Clément Chrétien
“The Education of Achilles” por Auguste-Clément Chrétien, 1861. (Foto: Wikimedia Commons [Domínio Público])
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Via: My Modern Met